Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul e Grupo de Mercados Internacionais, anuncia a chegada do Bronco, Mustang Mach 1 e Ranger Black no próximo ano
A Ford vai dar sequência à ampliação da sua linha de produtos no Brasil e na América do Sul em 2021. Ela confirmou o lançamento do Bronco, família global de SUVs, da série especial Mustang Mach 1 e da Ranger Black, nova versão da picape.
Na América do Sul, os futuros produtos anunciados dão uma indicação dos planos da Ford para a região, com foco em segmentos em crescimento nos quais a marca pode competir. A Ranger Black é uma versão adicional da picape voltada ao uso urbano, com estilo sofisticado, criada para um segmento de consumidores que querem usá-la nas grandes cidades.
O Mustang Mach 1 é uma edição limitada com motor V8 que historicamente se tornou um símbolo de alto desempenho. Ele faz uma ponte entre o Mustang GT e as versões Shelby, trazendo décadas de experiência da Ford Performance, com vários componentes do GT350 e do GT500. Entre outros avanços, o novo Mach 1 vem com uma tunagem especial desenvolvida para as pistas e estilo único, combinados com os recursos mais avançados de conectividade.
O Bronco é outro ícone americano que a Ford vai trazer para a América do Sul. A nova família de SUVs oferece excepcional performance e capacidade off-road, além de recursos de conveniência, tecnologias avançadas de assistência ao motorista, pacote superior de segurança e um passo à frente em conectividade.
“São veículos que atendem diferentes clientes e segmentos, mas todos têm em comum a conectividade, que estará disponível progressivamente em diferentes países”, disse Watters. “Essa tecnologia traz grande funcionalidade e expande as possibilidades de oferecer uma ampla gama de serviços para atender e superar os crescentes desejos e expectativas dos consumidores.”
Watters teve um encontro virtual com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, para confirmar um investimento de US$ 580 milhões na nova geração da Ranger, programada para chegar aos mercados da América do Sul em 2023. O investimento inclui uma ampla modernização da fábrica de Pacheco e aumento significativo da localização de peças.
Lyle Watters chamou a atenção para os desafios enfrentados pelo setor automotivo, incluindo a redução significativa dos níveis de vendas e produção. As moedas locais se desvalorizaram significativamente este ano, aumentando as pressões de custo – o real brasileiro em 20% e o peso argentino, em torno de 30%. A utilização da capacidade de produção de todo o setor é de apenas 40%. Sua expectativa é que a atividade econômica na América do Sul se recupere gradualmente em 2021, com o retorno aos níveis de produção e vendas de 2019 somente em 2023.
“Esperamos uma indústria em torno de 2 milhões de unidades em 2020 no Brasil e de 320–340 mil unidades na Argentina. Para 2021, nossa projeção é de 2,5 milhões de unidades no Brasil e pouco mais de 400 mil unidades na Argentina”, completa Watters.