O GP de São Paulo retorna ao calendário após um ano fora e tem todos os ingredientes para ser um dos melhores de todos os tempos na F1.
Após um ano de ausência no calendário da F1 devido à pandemia da Covid 19, o GP de São Paulo (ou GP do Brasil) é um dos eventos mais aguardados pelo fã do automobilismo e, principalmente, pelo fã brasileiro, que passou o ano sendo (bem) alimentado pela Band em suas transmissões e aqui na CAR Magazine pelas fotos exclusivas em mais de oito eventos in loco na temporada (e partindo para mais um).
E nós resolvemos iniciar a cobertura elencando os cinco principais motivos para você não perder a corrida deste domingo! Confira aí:
Tá aí algo que vai atrair a atenção de todas as autoridades governamentais e sanitárias do Brasil, pois o GP de São Paulo será o primeiro evento internacional desde março de 2020 com 100% de capacidete de público – o primeiro do automobilismo nacional.
Serão colocadas à prova o protocolo, o passaporte da vacina e uma separação entre público e evento em zona verde (arquibancadas) e vermelha (área do paddock). A área vermelha servirá como uma bolha onde não será permitido frequentar ambos os ambientes.
2021 está vendo pela primeira vez desde 2013 uma real briga pelo campeonato entre Mercedes e Red Bull, tanto na parte dos pilotos (com vantagem para Max Verstappen), quanto na das equipes (a Mercedes lidera por apenas um ponto).
E não é só isso, a disputa entre as outras posições do “top 5” está pegando fogo, principalmente Bottas x Perez, Ferrari x McLaren e Alpine x Red Bull.
O fã da Mercedes e da era híbrida da F1 que reinou entre 2014 e 2021 terá a última oportunidade de ver esses carros na pista no GP de São Paulo, assim como será a última vez de ver Kimi Raikkonen em ação, Valtteri Bottas pela Mercedes, George Russell pela Williams, a própria Mercedes na cor preta (deve voltar ao prata no ano que vem).
A atual temporada da F1 tem um grid com tanta gente boa que há anos não tinha. Ver Fernando Alonso e Kimi Raikkonen correndo juntos pela última vez (eles que estiveram no GP de 2001, há mais de 20 anos), ou conferir de perto novos times como Alpine e Aston Martin, assim como gente como Mick Schumacher e George Russell ainda andando em equipes pequenas.
Isso sem contar também a Sprint Race do sábado, com 1/3 de duração da prova principal. Ver isso é ver a história sendo escrita.
Considerado por muitos a pista mais legal para uma corrida de F1, Interlagos, palco do GP de São Paulo dificilmente tem uma corrida ruim, como aconteceu poucas vezes na última década (os primeiros anos do domínio da Mercedes, por exemplo). Não tem, por exemplo, como esquecer a final de 2008 (veja aqui).
Para este ano, a corrida promete, principalmente pela altitude de São Paulo, que Max Verstappen já elencou como prejudicial à Red Bull. Além disso, teremos a Porsche Cup decidindo seu campeonato Sprint, a All-Star Race da mesma Porsche, com nomes como Piquet, Barrichello e Kanaan, e a Sprint Race. Um pacotão para ninguém botar defeito.