No lugar das provas do continente americano devem retornar os circuitos de Nurburgring e Ímola, além da volta de Portugal com o circuito do Algarve.
Se você é daqueles que tem como tradição todos os anos se encontrar com a turma naquele lugarzinho de sempre na arquibancada de Interlagos para curtir a Fórmula 1, nós temos uma péssima notícia para te dar: não teremos o GP do Brasil em 2020.
Os rumores começaram na imprensa brasileira, mais notadamente nas colunas de Sonia Racy e Américo Teixeira Jr., e ganharam o noticiário internacional no fim desta semana. Além da prova brasileira, as outras três corridas no continente americano – Estados Unidos, Canadá e México – também não serão realizadas.
O motivo nem precisamos explicar: o coronavírus e as mais de 80 mil mortes por aqui – sem contar que o Brasil, junto com os Estados Unidos, lideram o número de mortes no planeta. E a F1, com um contingente de quase 3.000 pessoas, não pode se dar ao luxo de arriscar (até pelo fato de que, na rígida fiscalização do último GP da Hungria, duas pessoas foram detectadas com o vírus).
No entanto, para cada ônus tem um bônus: sem as corridas americanas, outras pistas que estavam ausentes ou nunca estiveram presentes no calendário terão uma chance. Depois de Mugello, anunciado recentemente, a F1 deve realizar etapas em Nurburgring (Alemanha), Ímola (Itália) e Algarve (Portugal).
Desta forma, a F1 mantém as esperanças de realizar entre 15 e 18 corridas nesta temporada, com a reta final do calendário tendo duas provas no Bahrein e uma em Abu Dhabi. Ainda existe também a possibilidade de Malásia e Vietnã também receberem provas – com isso, a categoria cumpre o mínimo de 15 GPs que está nos contratos com as TVs.
Confira o calendário provisório:
5/7 – Áustria
12/7 – Estíria
19/7 – Hungria
2/8 – Inglaterra
9/8 -Inglaterra II (GP 70 anos)
16/8 – Espanha
30/8 – Bélgica
6/9 – Itália
13/9 – Toscana (Mugello)
27/9 – Rússia
A definir: Algarve
A definir: Nurburgring
A definir: Ímola
A definir: Bahrein
A definir: Abu Dhabi