Entre as principais notícias, a F1 liberou mais 10 pessoas por equipe nas corridas e a Ferrari identificou falha no carro de Leclerc.
– A partir do GP da Bélgica, que acontece neste fim de semana em Spa-Francorchamps, cada equipe poderá levar dez membros a mais em relação às temporadas anteriores. A mudança coincide com o retorno dos Hospitality Centers ao paddock. Agora, cada equipe tem um total de 90 integrantes nas etapas.
– A Ferrari parece ter identificado os problemas elétricos que causaram uma pane no carro de Charles Leclerc no GP da Espanha, realizado há duas semanas, após o piloto ter passado por cima de uma zebra no setor final do circuito de Barcelona e rodado. O piloto será autorizado a ter uma nova peça eletrônica em sua unidade de potência sem punições, uma vez que ele ainda está no limite de duas peças por temporada.
– O piloto monegasco, inclusive, disse que será difícil para ele voltar a competir em Spa-Francorchamps após a morte do amigo Anthoine Hubert na corrida do sábado da Fórmula 2 de 2019: “Foi o lugar de minha primeira vitória, mas também o lugar onde perdi meu amigo Anthoine. Será difícil retornar e todo o fim de semana será em sua memória.”
– Christian Horner considerou as conversas sobre o novo Pacto de Concórdia da F1 extremamente positivas, fazendo da Red Bull a primeira equipe a concordar com os novos termos. “As negociações foram extensas, especialmente levando os desafios globais do esporte, mas bem mais avançadas que nos anos anteriores. No passado, com Bernie Ecclestone, era diversão, sempre diferente, mas a Liberty vem sendo extremamente justa com as negociações.”
– O Conselho Mundial proibiu a realização de testes com carros de outras temporadas em pistas recém-adicionadas ao calendário. A proibição vale inclusive para carros anteriores a 2016. Isso aconteceu pelo fato de equipes como a Alpha Tauri terem testado com carros antigos em Ímola.
– A Renault pediu para a FIA retirar seu apelo contra os dutos de freio da Racing Point. Ela havia alegado que o time de Lance Stroll e Sérgio Perez havia copiado o sistema da Mercedes. Segundo um comunicado, a Renault teria ficado satisfeita com as atitudes tomadas pela entidade em relação ao caso.
– A iminente repressão da FIA ao uso do modo de unidade de potência da Fórmula 1 é parcialmente uma tentativa de impedir que os fabricantes ganhem desempenho ao alegar modificações de confiabilidade de acordo com a diretiva técnica correspondente. Na diretriz técnica emitida na semana passada para confirmar as novas restrições – que agora entram em vigor no GP da Itália – a FIA faz referência ao Apêndice 4 do regulamento esportivo da F1, que cobre o atual período de homologação do motor que vai até 2025. As regras especificam que os fabricantes podem solicitar a aprovação da FIA para atualizações “para questões de confiabilidade, segurança, economia de custos, instalação e suprimentos”.