Mais de meio século após o último Aston Martin DB5 deixar a linha de produção em Newport Pagnell, no Reino Unido, ele volta a ser fabricado em edição limitada a 25 unidades
Produzido em associação com a EON Productions, produtores dos filmes de James Bond, os novos DB5 Goldfinger Continuation terão — se for viável em termos de engenharia — os mesmos dispositivos de defesa e ataque do modelo que estrelou o filme Goldfinger. Esses dispositivos estão sendo desenvolvidos com a colaboração de Chris Corbould, que foi supervisor de efeitos especiais em mais de uma dúzia de filmes de Bond e ganhou o Oscar dessa categoria em 2011. Todos estão sendo fabricados na cor Silver Birch, exatamente como o original.
O Aston Martin DB5 é conhecido como “o carro mais famoso do mundo” e está entre os modelos clássicos mais desejáveis e procurados da marca inglesa. Menos de 900 exemplares foram produzidos entre 1963 e 1965, e seu mais famoso proprietário foi o agente secreto James Bond, que o dirigiu no filme Goldfinger, em 1964. Cada DB5 Goldfinger Continuation custará a bagatela de 2,75 milhões de libras, mais impostos, ou seja, aproximadamente R$ 18,8 milhões.
O processo de construção dos DB5 Goldfinger Continuation — que leva cerca de 4.500 horas por carro — está sendo realizado na Heritage Division, da Aston Martin, onde está localizado o maior e mais bem equipado centro de restauração de carros da marca em todo mundo.
A carroceria de alumínio vai montada sobre o chassi original do DB5, e sob o capô vai um motor de seis cilindros em linha, de 4,0 litros, naturalmente aspirado, com velas no cabeçote, três carburadores SU e radiador de óleo, que é capaz de gerar 290 cv de potência.
O DB5 também recebeu uma transmissão manual ZF de cinco marchas, tração traseira e diferencial de deslizamento limitado mecânico. Os freios a disco, da Girling, são assistidos hidraulicamente e o sistema de direção é por pinhão e cremalheira — sem assistência. Os primeiros DB5 Goldfinger Continuation começarão a ser entregues no segundo semestre de 2020.